quinta-feira, 8 de julho de 2010


Hoje eu não quero falar de amor;


Por mais singelo que seja,


Por hoje o amor me cansou,


O amor me tirou energia enquanto ria e enlouquecia,


O amor me fez preguiçoso,


Quando teimoso veio me encontrar,


O amor sapateou diante minha reputação, me tirando o caráter



O amor pensou por mim, falou por mim


E antes que agisse por mim


Eu definitivamente resolvi não falar de amor.


O amor dói, corrói, o amor é cansativo e feio,


É penoso, árduo, amargo...


O amor enlouquece e permanece intacto,


O amor entristece quando vem só de um lado,


O amor é opaco, vago, consome, cansa


E sem vergonha dança em meio à multidão,


Procurando uma casa de mulher casada,


De mulher solteira, até freira se duvidar



O amor é bela arte contemporânea e abstrata,


Afaga de um sofrer, criatividade do poeta sem um bem querer.


O amor penetra, aquece, esquece de esquecer,


O amor nasce sem fim, muda, me deixa muda de tantas mudanças,


Mas não faz diferença já que eu não quero falar de amor...


O amor me cansa!



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