Poesia Nomerica
A poesia é terna, sua beleza ritmada
Sua letra melô ao dia, sua fala é calada.
Quando sopra baixinho, só pra conquistar
Quando grita estrondo, faz a pele arrepiar.
Você que não é escriba, não sabe palavra, nem pala de vão
Trate de lembrar que palavra cortada, também faz refrão.
O inculto foi um tanto inteligente,
Quando aprendeu que escrever serve pra todo tipo de gente,
Já o erudito, coitado, foi perdendo espaço,
Pois poetizou demais o que já era poetizado.
O rapaz gosta, a madame adora, pode-se ter a qualquer hora,
Causa sensações que nem Inês-plicou, nem Lara-piou e Augus-tou;
Diogo-que, a leitura é de suma, caso não entenda, Raimunda!
Paula Albuquerque
Pouco lindo, então! Incrível esse jogo de palavras, elas têm tão a ver contigo que consigo ver nitidamente você recitando isso com sua voz de poeta inspirada e principalmente, inspiradora. Amo você, parabéns, negra.
ResponderExcluirBrinca com as palavras como ninguém.
ResponderExcluirÉ tão íntima do dizer, que pode fazer e refazer.
Lindo!